O novo álbum de RAWI, intitulado ARTE DE BICHA, com patrocínio de Natura Musical, coloca Santarém e o Pará no centro das atenções da nova música brasileira. Em seu novo disco, RAWI se posiciona e impressiona. A arte de bicha situa o corpo LGBTQIAP+ Amazônico num tempo, espaço e som, é possível ouvir a poética do quadril que rebola, da língua que enrosca, da minissaia que salva as tardes de calor e garante a tendência sob um sol escaldante. É um disco quente e úmido, onde todo corpo é convidado a ser e existir. “ARTE DE BICHA” é um som que também convoca a aromas e sabores, com um toque de acidez na medida certa. É uma experiência sonora que remete a uma festa psicodélica em um barco que navega em rio multicor, de águas calmas em contraste com o banzeiro, que sempre chega forte. O disco conta com a produção musical de Andrew Só, do estúdio Monhangarypy.
Em ARTE DE BICHA, RAWI entrega 13 visualizers, onde cada faixa do disco é apresentada em uma experiência visual única. Em cada vídeo, o artista se constrói em inúmeras visualidades de sua poética, mergulhando em sua identidade queer a partir de referências pop e símbolos da cultura regional nortista-santarena. Nas produções, RAWI surge com looks excêntricos, coloridos e sensuais, que destacam a rebeldia de sua arte. Os cenários refletem as diferentes sonoridades do disco, reproduzindo visualmente tanto a fúria, quanto a delicadeza. Para a construção da narrativa, também se utiliza tecnologias como o vídeo mapping. Na performance, a dança e a teatralidade se manifestam como norteadoras das diferentes emoções convocadas pela música. Os visualizers tem a direção de Bárbara Vale e direção criativa de Gustavo Dorado e RAWI.
ARTE DE BICHA foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da Lei de incentivo à cultura do Pará (Semear), ao lado de nomes como AQNO, Festival Apoena e Mestre Chico Malta. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Dona Onete, Raidol, Nic Dias e os festivais Mana, Lambateria e Psica. Diferentes sons, diferentes histórias unidas pelo pertencimento de um território e que, hoje, também canta aos quatro ventos que bicha Amazônica faz arte!
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