Sábado, 13 de Setembro de 2025
13°C 19°C
São Paulo, SP
Publicidade

Faltando um mês para o Rock in Rio 2022, série documental celebra os 37 anos do festival

Faltando um mês para o Rock in Rio 2022, série documental celebra os 37 anos do festival

Redação
Por: Redação
04/08/2022 às 17h44 Atualizada em 04/08/2022 às 20h44

Lançada nesta terça-feira no Globoplay, a série traz os grandes desafios, aprendizados e momentos emblemáticos da história do evento

Faltando apenas um mês para o Rock in Rio, a organização do festival lança a série documental “Rock in Rio – A História”. A obra traz cinco capítulos, onde público, artistas e organizadores, que foram impactados pela grandiosidade do evento. Os episódios, de cerca de meia hora de duração cada um, foram lançados hoje, com exclusividade no Globoplay e irão ao ar no Multishow entre os dias 12 e 16 de setembro, às 23h.

Continua após a publicidade
Anúncio

“Enquanto nos preparamos para o momento do grande reencontro, daquela que será a edição mais antológica de todas, entregamos para o público esse grande presente que é o documentário, “Rock in Rio – A História”. Os episódios não só trazem um contexto sobre a cena musical nos anos 1980, como também mostram que o festival foi fundamental na consolidação de grandes nomes nacionais e internacionais, se tornando parte da história e da cultura do nosso país, passando por todas as transformações de cada época, com a música e o público, mostrando o nosso trabalho em direção a um mundo melhor”, explica Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio, que complementa:

“Tivemos muitos desafios para construir a primeira edição do festival e para dar seguimento a esse sonho, que é o de termos o maior evento de música do mundo para chamar de nosso, uma festa de todas as tribos, do rock ao pop, do rap a mpb, do jazz ao funk. O documentário mostra de maneira belíssima os bastidores e imagens inéditas, além de performances memoráveis ao longo desses 37 anos de trajetória”. 

O sonho começou com Roberto Medina e, agora, atrai milhões de fãs mundo afora. Pelas Cidades do Rock já passaram mais de 10 milhões de visitantes nestas 21 edições. Para 2022, o Rock in Rio recebeu um investimento de mais de R $350 milhões. Em 37 anos, o festival ganhou o mundo e tornou-se um verdadeiro parque de experiências, mas muito além disso, cresceu e ampliou a sua atuação, sempre com o olhar no futuro e na diversidade, na riqueza das diferenças. Para 2022, a Cidade do Rock vai receber 670 artistas, mais de 250 shows em 500 horas de entretenimento e com a expectativa de ampliar o impacto econômico das últimas edições, em que cerca de 60% dos ingressos vendidos foram para fora do Estado do Rio de Janeiro trazendo para a Cidade R $1.7 bilhão de impacto econômico, através da rede hoteleira, comércio e pontos turísticos e da geração de 28 mil empregos (entre diretos e indiretos). 

Dirigido por Patricia Guimarães e produzido por Andrucha Waddington, Renata Brandão e Mariana Vianna, com roteiro de Rodrigo Pinto, a série original Globoplay “Rock in Rio – a História” chega embalada pela energia e pela contagem regressiva para o retorno da vida ao vivo. Falta somente um mês para abertura dos portões e os episódios chegam à plataforma de streaming com depoimentos de grandes nomes do cenário musical brasileiro e internacional como Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Brian May (fundador do Queen), Andreas Kisser (guitarrista do Sepultura), Charles Gavin (ex-baterista dos Titãs), Roberto Frejat, além de Fernanda Abreu, Emicida e os músicos do Black Eyed Peas. “Desde a sua primeira edição, o Rock in Rio abraça e propõe a união das diferenças, valorizando a diversidade, ponto comum entre os episódios do documentário, que conta com nomes relevantes das mais variadas cenas musicais. Um exemplo disso foi o show de Sepultura e Zé Ramalho, em 2013, no Palco Sunset, onde o público de metal daquele dia abraçou o cantor e entoou muita MPB, fechando o encontro com ‘Admirável gado novo’”, finaliza Roberto. 

No primeiro episódio, cujo título faz alusão à música tema do festival “Que a vida começasse agora”, o Rock in Rio nasce. Em um país que ansiava pela liberdade após um longo período de ditadura militar, acontece o primeiro festival de música internacional do Brasil, aclamado pela crítica e público. Ney Matogrosso e o fundador do Queen e baterista, Brian May, contam como o Rock in Rio influenciou suas carreiras. Não à toa, o Queen quebrou o recorde de público do festival, tocando para aproximadamente 300 mil pessoas, no dia 11, e outras 250 mil, no dia 18 de janeiro de 1985, e são consideradas por muitos, até hoje, as melhores performances da Cidade do Rock. Certamente o momento mais lembrado do Queen no Rock in Rio foi a performance da música “Love of My Live”, com o público cantando a plenos pulmões — cena que entrou para a história e foi retratada até no filme “Bohemian Rhapsody”, de 2018. Outro exemplo emblemático da primeira edição do festival é retratado no primeiro episódio quando o Barão Vermelho canta “Pro Dia Nascer Feliz” em um contexto de retomada da democracia no Brasil. 

O segundo episódio, a continuação da música tema do Rock in Rio “Que a gente não parasse mais de sonhar”, traz a segunda edição do festival, que foi realizada no icônico estádio de futebol do Maracanã, em janeiro de 1991. A edição consolidou o Brasil no mapa do show business mundial e a série traz Andreas Kisser, que relembra o início de uma longa história com o festival, que retorna em 2022 em três momentos: participando de um show com sua banda Sepultura ao lado da Orquestra Sinfônica Brasileira, abrindo o Palco Mundo no dia 2 de setembro; como integrante da All Stars Rock Band, uma das atrações da Rock District no dia 10; e ainda para o show “1985 – Uma homenagem” no Palco Sunset no dia 09 de setembro, compartilhando o palco com Alceu Valença, Blitz, Ivan Lins, Elba Ramalho, Pepeu Gomes, Luisa Sonza, Liniker, Agnes Nunes e Xamã. O segundo episódio traz, ainda, toda a transformação do estádio do festival para hospedar o Rock in Rio, depois de tantos anos da primeira edição, além dos artistas Charles Gavin e Frejat falando sobre as dificuldades dos músicos brasileiros em meio a grandes atrações internacionais. 

“Por Um Mundo Melhor” é o tema do terceiro episódio da série, que conta como a marca Rock in Rio encontrou o formato ideal para grandes festivais e consolidou o propósito “Por Um Mundo Melhor”, fazendo o país inteiro parar para refletir sobre a necessidade de nos unirmos em uma só direção e com a necessidade de promover o bem. A terceira edição, lá em 2001, reforça o mix de sonoridades e culturas que o festival busca trazer em todas as edições, sob reações diversas do público, como na apresentação de Carlinhos Brown que, apesar de super criticado na época, levantou um cartaz pedindo paz e concedendo um depoimento falando que aquilo era tudo que o festival queria dizer. A partir de 2004, o Rock in Rio se abre para edições internacionais, com o episódio retratando ainda as edições em Lisboa, Madri e Las Vegas. 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Lenium - Criar site de notícias