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22ª edição reúne artistas do Sul Global e traz retrospecto da trajetória da mostra

"A memória é uma ilha de edição" é o tema que norteia a 22ª edição da Bienal que será inaugurada no dia 18 de outubro, no Sesc 24 de Maio, com trabalhos de artistas da África, das Américas, Ásia, Europa, Oriente Médio e Oceania

Redação
Por: Redação Fonte: Assessoria de comunicação
14/08/2023 às 21h09
22ª edição reúne artistas do Sul Global e traz retrospecto da trajetória da mostra
Foto: Divulgação

A memória é uma ilha de edição ocupa o Sesc 24 de Maio entre 18 de outubro de 2023 e 25 de fevereiro de 2024, levantando temáticas contemporâneas em um mundo pós-pandêmico e reflexões sobre a própria história do Videobrasil, evento criado em 1983 que completa quatro décadas de existência. Inspirada na frase de Waly Salomão (1943-2003) que intitula a edição – retirada do poema Carta aberta a John Ashbery –, a mostra busca estimular o olhar para a produção de artistas de gerações e origens geográficas distintas que questionam concepções hegemônicas de memória e noções estabelecidas de tempo por meio de variadas estratégias artísticas.

Com direção artística de Solange Oliveira Farkas, fundadora do Videobrasil, e curadoria do brasileiro Raphael Fonseca e da queniana Renée Akitelek Mboya, a exposição principal da Bienal Sesc_Videobrasil reúne um conjunto com cerca de 140 obras entre têxtil, pintura, fotografia e uma presença destacada de vídeos instalados em grande escala, de 60 artistas ou coletivos da África, das Américas (Sul, Central e Norte), Ásia, Europa (Leste e Portugal), Oriente Médio e Oceania. Distanciamentos e aproximações entre as produções surgem, por exemplo, em trabalhos de artistas de povos indígenas de diferentes regiões do globo, desde o Brasil até a Austrália e Nova Zelândia.

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O evento também apresentará a mostra Especial 40 anos – um espaço no Sesc 24 de Maio que será dedicado à trajetória do Videobrasil ao mesmo tempo que se relacionará diretamente com a exposição principal. O Especial 40 anos, com curadoria de Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus, explorará o Acervo Histórico Videobrasil, com vasto material de arquivo e obras que percorrem toda a história da Bienallevando o público a refletir sobre a importância do vídeo nestas quatro décadas.

“Trabalhamos para trazer de volta o foco no vídeo para contextualizá-lo dentro dessa história. Há 40 anos, trouxemos o vídeo como a mídia preferencial da época. Hoje, ele é onipresente, faz parte do cotidiano, da vida das pessoas. Estamos falando de telas, de uma experiência que atravessa diferentes visões e vivências por estar presente não apenas no contexto da arte, mas também no nosso cotidiano”, afirma Solange Farkas. E ela conclui: “No espírito do verso de Waly Salomão que dá título a esta edição, reeditamos nossas memórias à luz de um novo presente. Olhar para o passado do Videobrasil revela, paradoxalmente, um movimento constante de auscultação de futuros”.

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